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sexta-feira, 21 de julho de 2023

 

Risópolis o pequeno vilarejo em sátira

Acto I

Num cenário caótico, mas repleto de cores vibrantes, surge o pequeno vilarejo de Risópolis, onde a vida é uma constante comédia absurda. As personagens excêntricas da actual conjuntura portuguesa ganham vida, exageradas ao extremo, representando estereótipos hilariantes.

Logo de início, somos apresentados ao Sr. Zé Trambiqueiro, um político trapalhão que está sempre envolvido em esquemas malucos para enriquecer às custas do povo. Ele se gaba de suas promessas vazias e discursos sem sentido, fazendo os habitantes de Risópolis rirem e chorarem de frustração ao mesmo tempo.

Ao lado do Sr. Zé Trambiqueiro, está Dona Maria Desastrada, uma governante desajeitada e distraída, que não consegue tomar nenhuma decisão coerente. Ela tenta governar o vilarejo com suas ideias absurdas, como plantar árvores de dinheiro para solucionar os problemas financeiros.

Há também o Sr. Manel Problemas, um empresário falido que está sempre às voltas com dívidas e confusões. Ele se mete em situações ridículas, como tentar vender guarda-chuvas em pleno sol escaldante ou abrir uma fábrica de gelo no meio do inverno.

No centro de Risópolis, encontramos Dona Fofocas, uma senhora tagarela que espalha boatos e fofocas pela vila. Ela inventa histórias mirabolantes e consegue transformar qualquer acontecimento simples em um drama épico, arrancando risadas do público.

E para completar esse elenco peculiar, temos o jovem Sr. Sonhador, um idealista que está sempre sonhando com um futuro melhor para Risópolis. Ele propõe soluções utópicas e busca transformar o vilarejo em um lugar de paz e harmonia, apesar das constantes trapalhadas dos outros personagens.

A vida em Risópolis é uma sequência de situações absurdas, diálogos desconexos e eventos inusitados. A comédia se desenrola com um ritmo frenético, levando o público às gargalhadas e, ao mesmo tempo, refletindo sobre os absurdos da sociedade e da política.

Essa sátira teatral convida o público a rir das loucuras e contradições da vida quotidiana, utilizando o humor solidário para mostrar que, apesar das dificuldades, é possível encontrar diversão e esperança mesmo nos momentos mais absurdos.

 

Acto II

Risópolis, um pequeno vilarejo conhecido por sua rica história, guarda consigo monumentos que contam histórias de coragem e heroísmo da humanidade. No entanto, curiosamente, esses monumentos não são visíveis aos olhos do público. Talvez seja para evitar que risadas incessantes distraiam os visitantes. Em seu lugar, Risópolis decide promover um mega evento mundial, explorando caminhos alternativos que os personagens locais conhecem de cor e salteado, sem a necessidade de tecnologias modernas.

A comédia surge a partir dos preparativos desse evento e das escolhas de humor que acompanham a liturgia dos acontecimentos. As pessoas de Risópolis, conhecedoras dos caminhos alternativos, estão incumbidas de garantir que o evento seja memorável e divertido para todos os participantes. Com um toque de ironia e risos hilariantes, eles criam situações inusitadas e momentos engraçados ao longo dos preparativos.

Enquanto o vilarejo se prepara para receber o mundo, os personagens de Risópolis se empenham em encontrar maneiras criativas de entreter os visitantes, apesar da ausência dos monumentos históricos. Eles utilizam seu próprio humor peculiar e talento natural para criar uma experiência única e inesquecível para todos. A comédia surge não apenas das situações engraçadas, mas também das escolhas de humor que permeiam cada momento da liturgia do evento.

Em resumo, Risópolis se torna um cenário onde o humor prevalece, as referências históricas são resguardadas e o mega evento mundial se torna uma celebração divertida e cativante. É uma combinação de criatividade, risos e uma pitada de ironia, que fazem dessa comédia uma experiência única e memorável para todos os envolvidos.

 

 

Acto III

Discurso do Sr. Zé Trambiqueiro, um político otimista no vilarejo de Pisopolis.

Caros amigos e amigas de Pisopolis,

É com um sorriso no rosto e o coração cheio de otimismo que me dirijo a todos vocês hoje. Sou o Sr. Zé Trambiqueiro, o político que está aqui para trazer um pouco de alegria e esperança para o nosso querido vilarejo. Eu posso não ser o político mais experiente ou sofisticado, mas tenho uma paixão genuína por esta comunidade e estou determinado a fazer a diferença.

Em um mundo cheio de desafios e incertezas, é fácil se deixar levar pela desesperança. Mas eu acredito firmemente que, com um pouco de determinação e muita união, podemos transformar o nosso vilarejo em um lugar ainda mais especial. É tempo de olhar para além das dificuldades e abraçar as oportunidades que estão diante de nós.

Aqui, em Pisopolis, temos uma riqueza inestimável: as pessoas. Cada um de vocês é uma parte importante do nosso tecido social. Juntos, formamos uma comunidade forte, resiliente e acolhedora. E é esse espírito comunitário que nos impulsionará para o futuro.

Eu tenho uma visão para o nosso vilarejo. Imagino um lugar onde todos os moradores se sintam seguros, onde nossas ruas sejam vibrantes e bem-cuidadas. Vamos trabalhar juntos para melhorar a infraestrutura, garantindo que nossas estradas sejam seguras e nossos espaços públicos sejam convidativos para todos.

Além disso, quero investir em nossos jovens. São eles o futuro de Pisopolis. Vamos criar programas educacionais de qualidade, oferecer bolsas de estudo e oportunidades de aprendizado para que nossas crianças possam sonhar alto e alcançar seus objetivos.

Também não podemos esquecer dos nossos idosos, que são tesouros vivos de sabedoria e experiência. Vamos criar programas de apoio e cuidado, proporcionando-lhes a atenção e o respeito que merecem.

E, é claro, não podemos deixar de lado o desenvolvimento econômico. Vamos incentivar o empreendedorismo local, apoiar os pequenos negócios e atrair investimentos que gerem empregos para os nossos moradores. Juntos, podemos fortalecer nossa economia e garantir um futuro próspero para todos.

Meus amigos, sei que haverá obstáculos ao longo do caminho. Eu posso até tropeçar ou cometer alguns enganos, mas nunca vou perder o otimismo. Acredito no poder transformador de uma comunidade unida, e tenho certeza de que, juntos, superaremos qualquer desafio que se apresente.

Conto com cada um de vocês para construirmos um Pisopolis melhor. Vamos trabalhar lado a lado, compartilhar ideias, ouvir uns aos outros e construir soluções coletivas. Juntos, podemos fazer deste vilarejo um lugar onde o otimismo, a solidariedade e a prosperidade floresçam.

Obrigado pelo apoio e pela confiança que depositaram em mim. Vamos trilhar esse caminho com um sorriso no rosto e a certeza de que um futuro brilhante nos espera.

Viva Pisopolis e viva o poder de um vilarejo unido!

 

 

 

 

Acto IV:

Em Risópolis, foi a é vez da Dona Maria Desastrada, governante habitualmente distraída, explicar a sua teoria de que, se as árvores de dinheiro fossem cultivadas, o vilarejo teria uma fonte inesgotável de recursos financeiros.

Os moradores, embora se esforçassem para manter o respeito, não podiam deixar de expressar suas dúvidas. Alguém se levanta e pergunta como garantir que os recursos financeiros não sejam varridos pelas intempéris seca, chuvas e ventos e outros depradadores desses dinheiros públicos. Dona Maria, visivelmente desconcertada, respondeu: "Bem, eu ainda estou trabalhar

Dona Maria subiu no pequeno palanque improvisado:

Após se levantar e deixar seu cabelo desgrenhado, começou sua apresentação. Ela explicou sua ideia de plantar árvores de dinheiro em Risópolis. Os moradores se entreolharam, sem acreditar

Ela contínua, os moradores ficaram a questionar

Enquanto a discussão prosseguia, Os moradores, resignados diante da teimosia , recolheram ás suas ocupações preferidas, os jogos do iPhone e das redes sociais. Risópolis assim, continua sendo um lugar onde a vida é uma constante comédia absurda, com Dona Maria Desastrada no centro das armadilhas governamentais. Os moradores aprenderam a rir das situações surreais que surgiam e buscavam soluções mais sensatas por conta própria, deixando as ideias absurdas de Dona Maria de lado.

 

Acto V

Entra em cena o Sr. Manel Problemas, um empresário falido que está sempre às voltas com dívidas e confusões. Ele se mete em situações ridículas, como tentar vender guarda-chuvas em pleno sol escaldante ou abrir uma fábrica de gelo no meio do inverno. Mais ao centro de Risópolis encontramos Dona Fofocas, uma senhora tagarela que espalha boatos e fofocas pela vila. Ela inventa histórias mirabolantes e consegue transformar qualquer acontecimento simples em um drama épico, arrancando risadas do público. Vejamos alguns trechos destes personagens.

Trecho 1 - Sr. Manel Problemas:

[O cenário mostra o Sr. Manel Problemas, um homem desgrenhado e vestindo um terno, andando de um lado para o outro em sua pequena loja.]

Sr. Manel Problemas: Oh, céus! Mais uma dívida para pagar! Eu sempre acabo me metendo nessas confusões financeiras. [Suspira.] Talvez eu possa vender guarda-chuvas em pleno sol escaldante. As pessoas vão adorar a ironia, certo? Ah, quem sabe essa seja a ideia que vai me tirar do buraco!

[Tentando esconder o suor e a ansiedade, o Sr. Manel Problemas monta uma barraca do lado de fora da sua loja, exibindo guarda-chuvas coloridos.]

Sr. Manel Problemas: [Com uma expressão de confiança falsa.] Guarda-chuuu..vas!! Proteja-se do sol implacável com nossos lindos guarda-chuuu..vas! [Olha ao redor, notando que as pessoas estão passando por ele, sem dar muita atenção.] Ah, isso não está funcionando como eu esperava. Talvez eu deva ter pensado melhor nessa ideia...

[O Sr. Manel Problemas coça a cabeça, visivelmente derrotado.]

Trecho 2 - Dona Fofocas:

[Dona Fofocas está sentada em um banco no centro de Risópolis, rodeada por um grupo de moradores curiosos.]

Dona Fofocas: Ah, vocês não vão acreditar no que eu acabei de descobrir! Ouvi dizer que a Sra. Silva, aquela senhora tão respeitável, foi vista saindo de uma loja de fantasias com um traje de gorila completo! Sim, um gorila, bem no meio da cidade!

[Moradores se aglomeram ao redor de Dona Fofocas, alguns com expressões de choque, outros rindo.]

Morador 1: Isso é absurdo! Não posso acreditar que a Sra. Silva faria algo assim.

Dona Fofocas: Ah, meu querido, eu só estou transmitindo o que ouvi. Mas olhe só, veja aquele grupo ali conversando em segredo! Aposto que estão tramando algo grande. Vamos lá todos se querem saber!

[Moradores se dispersam para observar o grupo mencionado por Dona Fofocas.]

Morador 2: Dona Fofocas, você realmente sabe como deixar qualquer coisa interessante.

Dona Fofocas: Ah, meu caro, é meu dom. A vida seria tão entediante sem um pouco de exagero e diversão. Agora, me contem mais sobre esse suposto romance entre o Sr. Manel Problemas e a Sra. Almeida. Tenho certeza de que há mais do que aparenta!

[E assim, Dona Fofocas continua a espalhar suas histórias mirabolantes, transformando os acontecimentos comuns em fonte de risadas e entretenimento para todos.]

 

Acto VI

Finalmente entra em cena o jovem Sr. Sonhador, idealista que está sempre sonhando com um futuro melhor para Risópolis. Ele propõe soluções utópicas e busca transformar o vilarejo em um lugar de paz e harmonia, apesar das constantes trapalhadas dos outros personagens. Eis as soluções idealizadas por este jovem nas jornadas que se seguem;

A primeira jornada do jovem Sr. Sonhador consiste em tentar promover a paz e a harmonia em Risópolis através do diálogo e da compreensão mútua. Ele organiza um encontro com todos os moradores do vilarejo na praça central, onde propõe a criação de um Conselho Comunitário. Esse conselho seria formado por representantes de cada segmento da sociedade local, incluindo agricultores, comerciantes, artesãos, idosos e jovens.

O objetivo do Conselho Comunitário é possibilitar que todos expressem suas necessidades e preocupações, além de discutir as soluções para os problemas enfrentados por Risópolis. O Sr. Sonhador acredita que, ao abrir espaço para o diálogo, as pessoas poderão se entender melhor e trabalhar juntas para alcançar um futuro mais próspero e pacífico.

Na segunda jornada, o jovem idealista se concentra na educação e no desenvolvimento de habilidades. Ele propõe a criação de uma escola comunitária, onde todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação de qualidade, sem custos. Essa escola não se limitaria apenas ao ensino acadêmico, mas também ofereceria aulas de arte, música, desportes e habilidades práticas, como agricultura sustentável e técnicas de artesanato.

O Sr. Sonhador acredita que, ao investir na educação e no desenvolvimento de habilidades das gerações futuras, Risópolis estará investindo no próprio crescimento e prosperidade a longo prazo. Além disso, ele incentiva a criação de um programa de mentoria, onde os moradores mais experientes podem compartilhar seus conhecimentos e experiências com os mais jovens.

Em sua terceira jornada, o Sr. Sonhador enfrenta o desafio da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente. Ele propõe que Risópolis se torne uma cidade totalmente autossustentável, buscando utilizar energia renovável, como solar e eólica, para abastecer o vilarejo. Além disso, ele incentiva práticas de reciclagem e compostagem para reduzir o desperdício e preservar os recursos naturais.

O jovem idealista também promove a criação de uma horta comunitária, onde todos os moradores possam participar do cultivo de alimentos orgânicos. Essa iniciativa não apenas contribuiria para a segurança alimentar da comunidade, mas também aproximaria as pessoas da natureza, estimulando o respeito pelo meio ambiente.

Na quarta jornada, o Sr. Sonhador se dedica a fomentar a cultura e a arte em Risópolis. Ele propõe a criação de um centro cultural, onde artistas locais possam expor suas obras e realizar apresentações. Além disso, ele organiza festivais culturais, com música, dança, teatro e culinária típica, para celebrar a diversidade e promover o orgulho pela identidade local.

O objetivo dessas iniciativas é mostrar que a cultura e a arte podem ser ferramentas poderosas para unir a comunidade, incentivando a empatia e o respeito pelas diferentes perspetivas. O Sr. Sonhador acredita que, ao valorizar a cultura e as expressões artísticas locais, Risópolis se tornará um lugar mais rico e atrativo para visitantes e turistas.

A quinta e última jornada do jovem idealista é focada na solidariedade e no apoio mútuo. Ele cria um programa de voluntariado comunitário, onde os moradores podem se inscrever para ajudar uns aos outros em diferentes aspetos da vida cotidiana. Isso inclui auxiliar os idosos com suas necessidades, como compras e cuidados, apoiar famílias com dificuldades financeiras e oferecer suporte emocional para quem está passando por momentos difíceis.

O Sr. Sonhador acredita que, ao criar uma rede de apoio e solidariedade entre os moradores, Risópolis se tornará uma comunidade mais unida e resiliente. Ele inspira as pessoas a agirem em prol do bem-estar coletivo e a entenderem que, ao ajudarem uns aos outros, todos saem ganhando.

Embora muitas das soluções propostas pelo Sr. Sonhador possam parecer utópicas e enfrentem desafios na implementação, sua perseverança e comprometimento com um futuro melhor para Risópolis podem, aos poucos, inspirar mudanças positivas e promover uma transformação gradual na comunidade. Sua visão idealista e sonhos podem servir de motivação para que os moradores se unam e trabalhem juntos na busca por um lugar de paz, harmonia e prosperidade.

 

 

[Nota do autor: As histórias e diálogos dos personagens são fictícios e foram criados para fins de entretenimento.]

 

 

Por,   Rogério Gonçalves

Em  Jornadas de Inteligência

 

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